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A verdadeira importância do Inglês que não discutimos

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Não preciso repetir, mas acabarei fazendo assim mesmo: que falar Inglês é imprescindível hoje em dia, todos sabem. E se você buscar no Google por “razões para falar inglês”, vai encontrar 315.000 resultados em menos de um segundo. Contudo, eu sinto falta de um motivo, que para mim é muito maior que todos: não é sobre as oportunidades de carreira ou de estudo, mas sim as coisas diárias que não podemos fazer ao não saber Inglês (ou uma outra língua qualquer).

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Falar Inglês não é só sobre carreira e dinheiro.

Como eu estudo línguas, de certa forma, desde os 13 anos, sempre vejo falar Inglês sendo relacionado com dinheiro: oportunidades de carreira, oportunidades no exterior, salário maior, viagens, currículo, rede de contatos, etc. Essas são oportunidades que nós sabemos que existem. Contudo, lembre-se do que eu já comentei aqui no Vosuni: você não sabe o que você não sabe. O mesmo se aplica às oportunidades. Você não sabe que oportunidades você está perdendo se você não sabe que elas existem.

 

Ao não saber Inglês, você perde oportunidades mesmo antes de saber que elas existam.

Inglês constitui 55% do idioma padrão dos sites que estão entre os top 1 milhão mais visitados do mundo (“Usage of content languages for websites”W3Techs.com). A língua portuguesa está em 2.5% dos sites dessa lista. É uma diferença gigantesca. Portanto, ao conhecer alguém que não fala Inglês, eu sei de antemão que essa pessoa não acessa os maiores e melhores canais educativos do YouTube, não tem contato com a imensidão de ebooks e artigos disponíveis gratuitamente (e que tendem a crescer, como mostra a pesquisa Global eBook Survey), não podem explorar o máximo do contato com um estrangeiro que não fale Português, provavelmente terá dificuldades em usufruir de softwares (desktop ou na web) que não estejam em seu idioma nativo, não podem fazer um dos milhares de cursos disponíveis gratuitamente que não possuem legenda, etc. Uma pessoa que não possa falar Inglês ou uma segunda língua, no geral, está com uma vida limitada. Claro que ela vai viver muito bem, sem dúvidas: ela pode ir bem na escola ou faculdade, ter um emprego bom, viajar, ler, ser educada e culta; mas é o efeito Dunning-Kruger se aplicando.

 

Não estamos culpando ninguém por não saber.

Línguas é algo um pouco delicado, confesso. É uma vergonha pessoal para muitos. Fazer um curso de 6 meses não confere fluência e muito menos saber pedir comida num restaurante quer dizer nível avançado. Esta postagem no Stuff White People Like ironiza bastante a relação que temos com o bilinguismo. Contudo, gostaria de salientar aqui que a proposta desse meu post não é de deixá-lo com mais vergonha ou culpar aqueles que não sabem uma segunda língua; mas sim, de dar novas perspectivas sobre o porquê aprender – é muito mais sobre as coisas diárias que você pode fazer com ela do que aquele Mestrado na Europa ou na América do Norte.


Perdendo oportunidades pequenas, mas diárias.

Acho que falta mais esse fator de portas que estão fechadas e que você não vê que eu sinto falta. Eu amo aprender línguas, mas muito mais pelas coisas que eu tenho a possibilidade de desfrutar ou, em últimas instância, não perder. Quem tem uma visão um pouco mais nihilista, pode não se ater às oportunidades perdidas – e de forma alguma eu digo que, ao não falar Inglês, você vive menos ou pior. Gostaria só de enumerar de forma rápida o que estamos perdendo, mas que não estamos nem nos atentando.

E você? O que você sabe que outros perdem ao não falar um segundo idioma? E quais são as oportunidades e ganhos não tão comentados que você já teve?

O post A verdadeira importância do Inglês que não discutimos apareceu primeiro em Blog Vosuni.


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